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5 min readJul 29, 2021

No início do mês de julho, novidades sobre o Instagram vieram quentes e cheias de especulações. Nossa queridinha plataforma estaria declarando uma verdadeira guerra ao TikTok? Nossas fotos do feed vão sumir? Continue este artigo para saber tudo sobre as principais mudanças da plataforma:

Batalha das plataformas: mudanças do Instagram e seus impactos

Não é de hoje que a rede social mais querida entre os usuários vêm unindo todas as principais funcionalidades de outras plataformas dentro do próprio aplicativo.

Desde a época do Snapchat, isso ficou claro. Uma vez que a empresa “criou” o Story, a mesma função de compartilhamento de vídeos temporários, fazendo com que assim nós usuários não precisássemos migrar para outra plataforma.

A verdade é que depois dessa mudança o Instagram deixou definitivamente de ser uma plataforma de compartilhamento de fotos. A função Story mudou completamente a forma com que nos comunicamos pela rede social.

Depois disso, o caminho foi contínuo: unir tudo o que os concorrentes e possíveis concorrentes têm de melhor dentro de um só aplicativo. E não seria diferente com o TikTok, não é mesmo?

A priorização de conteúdos em vídeo pelo Instagram se tornou ainda mais potente com a ascensão do TikTok, porém, agora estamos falando de uma verdadeira guerra à concorrência. Afinal, de todas as plataformas que surgiram no caminho, o TikTok mais parece um Poderoso Chefão.

Isso porque, o público com menos de 16 anos é o que se destaca no uso do TikTok, com 34,2%, perdendo apenas para o Instagram, com 95,5%, e para o YouTube, 90,5%. O uso do TikTok para essa geração é superior ao Facebook (22,6%) e ao Twitter (31,2%), por exemplo. Segundo a pesquisa realizada pela Squid sobre influenciadores: trabalho, angústias e o desejo de aceitação.

Afinal, quais são essas mudanças?

Tudo começou no dia 30 de junho quando Adam Mosseri, chefe do Instagram, declarou que o aplicativo não é mais sobre compartilhamento de fotos, mas uma plataforma de entretenimento e consumo de conteúdos em vídeos.

Concorrentes como Tik Tok e YouTube cresceram muito nos últimos anos e é claro que enquanto empresa, para se adaptar e não perder clientes, o Instagram está mais do que certo. Há uma adaptação acontecendo e uma recolocação diante de seus principais concorrentes.

Ou seja, mais do que nunca, agora o Instagram é um aplicativo de entretenimento geral movido por algoritmos e vídeos. Diante disso, o chefe mandou o papo:

1. Recomendações de vídeos em tópicos para você seguir

A intenção é oferecer uma experiência muito mais envolvente, com base no seus gostos e a forma com que você lida com o seu algoritmo, além de recomendar conteúdos de pessoas que você não segue. Essa função já está presente em formato teste.

No TikTok, a aba For You é justamente sobre um feed em que a própria plataforma entrega vídeos de acordo com os seus gostos e com base no “seu algoritmo”, claro. Nessa aba é possível ampliar sua rede de consumo de diversos tipos de conteúdos.

2. Priorização de vídeos que geram entretenimento

O Instagram está priorizando o alcance de vídeos que geram entretenimento, porém, vale lembrar que entretenimento não é apenas as famosas e temidas dancinhas. Para você, que é geração limbo ou Millennials, ainda há tempo de entender o que a plataforma considera entretenimento.

O caráter de vídeos breves estão em alta e precisam ser explorados de forma adaptativa ao que você produz. Explorando dessa forma, é possível valorizar o que está em alta no momento e usar a seu favor.

3. Valorização dos criadores

A monetização da plataforma começa a tomar forma em algumas lives por meio da compra de selos, que os seguidores podem doar aos criadores durante uma live, como forma de agradecimento e apoio ao conteúdo que está sendo entregue.

Um hábito muito comum no TikTok, que monetiza muito bem os criadores por lá, através das lives e conteúdos da timeline.

4. Valorização do shopping

Vale a pena ressaltar que o Instagram é uma empresa, como qualquer outra, e o grande negócio da ferramenta é valorizar o aspecto das vendas para os anunciantes. Pode parecer chato para você a presença de muitos anúncios e publicidades, porém é um movimento inerente, afinal, nós somos o produto.

O documentário “O Dilema das Redes” na Netflix retrata exatamente isso, a reformulação e potencialização do orgânico para trazer ainda mais pessoas. Ou seja, nos fazem de vitrine depois da fidelização, para que as marcas anunciem.

Muito enfatizado no documentário, fica ainda mais claro agora, que se você não está pagando para usar o aplicativo, logo, o produto é você!

Ou seja, estamos sendo vendidos com base nos nossos dados e hábitos de consumo. Assim, as marcas já conhecem você, os seus gostos e as suas preferências que o algoritmo vai registrando ao longo do tempo.

5. Mudanças na interface da plataforma

Recentemente o layout do Instagram foi modificado com as abas IGTV, Reels, Guias, entre outros. Desde sempre, essas mudanças de layout acontecem e agora a previsão é de que essa interface seja mais voltada para vídeos, e menos para fotos.

Toda essa adaptação vem de acordo com as preferências de seus usuários, e possíveis usuários que podem migrar para a plataforma pela facilidade e funcionalidades reunidas em uma única plataforma.

Isso não significa ser o fim do compartilhamento de fotos, mas uma maior valorização de conteúdos em vídeos.

O que vem depois disso?

Como falado por Adam Mosseri, o TikTok e o YouTube são incríveis e outras plataformas estão vindo aí. Essas são nada mais, nada menos, que adaptações necessárias para que o Instagram ainda exista no mesmo patamar.

Isso também não quer dizer que todas as mudanças são definitivas e inquestionáveis, a plataforma está planejando um futuro não tão distante, e traçando os próximos passos para continuar sendo a maior.

O que nós podemos entender enquanto usuários, é que nem sempre as mudanças que a plataforma fizer serão bem aceita por todos, vale mais nos adaptar às mudanças, como já fazemos há anos, e usar das possibilidades ao nosso favor.

Um fato é, as variedades de plataformas tem crescido atualmente, e uma única plataforma não precisa limitar a forma como você produz conteúdos. Mas para alcançar e ter mais pessoas consumindo o que você faz… é preciso fazer como eles, adaptar!

E você, o que achou das novas mudanças do Instagram? Existe uma rede social na qual você se identifica mais? Conta pra gente nos comentários :)

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